Mais um festival na rota cervejeira do Vale

Aconteceu na última sexta-feira (03) a 3 Edição do Alpha Bier Festival, no condomínio Terras Alphaville, em Petrolina – PE. Da mesma forma que nas edições anteriores, cervejarias artesanais e cervejeiros de panela do Vale do São Francisco puderam expor seus rótulos para os moradores do condomínio e convidados. Cinco produtores de cerveja artesanal da região participaram do evento, expondo 16 rótulos diferentes servidos em torneiras e garrafas.

Público faz fila para experimentar os rótulos no III Alpha Bier

A Doutorado do Chopp, uma das maiores cervejarias artesanais da região, levou seus quatro rótulos tradicionais – Weiss, Session, APA e IPA. A NaTora HmB apresentou a versão em garrafa da Single Hop (APA), além da Chacrett (WitBier) e a Dêmonia (Brown IPA) nas torneiras. A Buquê de Mandacaru levou uma WitBier com limão Siciliano, também na torneira.

Cecilia (NaTora HmB) e Vânia (Buquê de Mandacaru).

A Maribondo Sam ofereceu em garrafa a Padim Cicerista (Abadia), nas torneiras uma NEIPA, uma Blonde Ale com laranja e a porter Chocomenta, que foi vencedora do II Festival de Cerveja Artesanal do Vale do São Francisco, realizado ano passado.

Wal Maribondo e Felipe Zoby (Maribondo Sam)

A Cervejaria Quincas disponibilizou nas torneiras uma Blond Ale; em garrafas uma WitBier e a Du Quincas, uma session IPA feita com extrato de lúpulo Du Pappi, tópico de um post que gerou grande repercussão aqui no Lupulado. “O público do festival aprovou a nossa Du Quincas; as garrafas se esgotaram em menos de duas horas! Pretendemos continuar experimentando nas próximas brassagens e seguir fazendo mais cervejas com extrato de lúpulo”, disse Ricardo Monteiro, cervejeiro na Quincas. (NOTA DO EDITOR: alguns dias atrás, durante uma resenha no Bahia Malte, famosa casa de insumos em Salvador, comentávamos sobre o uso de extrato de lúpulo na produção cervejeira. Foi lugar comum considerar que muitas cervejarias no Brasil recorrem ao extrato de lúpulo, afinal um dos seus principais benefícios seria a “perda zero” na hora da adição, que deste modo pode ser feita no envase. O Du Pappi é um mix de lúpulos de aroma e amargor; a fórmula, no entanto, permanece secreta. Porém, seria incrível se eles lançassem extratos trazendo apenas um tipo de lúpulo, especificado em cada frasco – extrato de mosaic, extrato de centennial, extrato de citra etc. Grato ao amigo Chico de BH e ao staff do Bahia Malte por esta conversa!).

Guilherme, Caio Petrus e Ricardo (Cervejaria Quincas)

A maioria das cervejas disponíveis no evento esgotou ao longo da noite, comprovando o sucesso da empreitada. “Na edição anterior, compareceu muito mais gente do que imaginávamos. O número de cervejarias participantes aumentou. No primeiro ano era apenas algumas mesas e cervejas para degustação. Ano passado estiveram aqui três cervejarias; nesta edição, entraram mais duas cervejarias, ampliando este número para cinco. Temos também mais opções de comida para harmonização”, comentou Wal Maribondo, cervejeiro na Maribondo Sam. Além da Hamburgueria 961, que esteve na edição anterior, neste ano os presentes puderam degustar a culinária árabe do Khabab. A música ao vivo ficou por conta da banda Dubaia.

Área do show com a banda Dubaia.

Para o administrador do condomínio Terras Alphaville de Petrolina, Yuri Leite, “um evento como este ajuda a aumentar a visibilidade do condomínio em meio aos outros, pois somos o primeiro e único a realizar um Festival de Cerveja Artesanal, que é um sucesso. Ano passado foram 300 pessoas presentes. Neste ano a expectativa é receber um pouco mais. Acredito que consolidamos o Alpha Bier na rota cervejeira do Vale do São Francisco. O planejamento é repetir este festival, em principio, anualmente”.

Publico na área da piscina.

Para o morador do Terras AlphaVille, Paulo Bories, “este tipo de evento é bacana para entrosar, pois permite que a gente conheça outros moradores. Geralmente, a turma que vem para festas assim é tudo gente boa. Os rótulos servidos aqui também são excelentes”.

Paulo Bories aprovou o Festival Alpha Bier

Bloco mistura frevo, folia e cerveja artesanal nas ruas de Petrolina

O movimento cervejeiro do Vale do São Francisco ganhará mais uma expansão na próxima semana. No sábado (16/2) acontecerá o primeiro desfile do bloco “Tu Weiss Cair na Minha IPA”, organizado pela Associação dos Cervejeiros Artesanais de Pernambuco (ACervA-PE), núcleo do Sertão. A festa começa às 15h em frente a Cervejaria & Petiscaria Biére, na rua Lucas Roberto de Araújo, próximo ao Condomínio Sol Nascente em Petrolina. O bloco irá realizar o percurso até a pracinha, na mesma rua, onde permacerá por alguns minutos até retornar ao ponto da concentração.  “No total, teremos quase seis horas de som, divididas entre DJ e a apresentação da Orquestra Frevo do Bolinha (veja video abaixo), ambos tocando ritmos como frevo, axé, marchinha e outras canções do carnaval de rua”, disse o cervejeiro Igor Veras Silani, um dos organizadores do evento.

Para matar a sede dos foliões, doze cervejarias artesanais confirmaram presença nas torneiras do bloco: Maribondo Sam, Na Tora, GALK, Buquê de Mandacaru, Puro Is Malte, Quimera, Vale Brewer, Família Sabores, Seu Quincas, Doutorado do Chopp, Haus Bier, além da própria ACervA – PE. O repertório varia desde estilos mais leves, como Weiss e Witbier, aos mais encorpados, como Imperial IPA, Porter e Stout. O bloco funcionará no sistema de “torneiras abertas”, distribuindo mais de 500 litros de chopp para os participantes. “Nosso intuito é sempre difundir o movimento cervejeiro. Desta vez, vamos procurar trazer as origens do frevo e do carnaval de rua de Pernambuco, associadas ao movimento cervejeiro artesanal, que em Petrolina ainda é novo. Este é o primeiro ano que estamos fazendo um bloco temático de cerveja artesanal aqui na cidade.”, explicou Igor, destacando o sentido do nome “Queda 1” usado pelos organizadores para se referir à primeira edição do bloco. “A ideia é que existam outras ‘Quedas’ a partir desta ‘Queda 1,. A depender do resultado desse projeto, quem sabe não repetimos em breve”, complementou o cervejeiro.

 

Os cervejeiros Guilherme (à esquerda), Cecília Vasconcellos, Waldner Maribondo, Vânia Sampaio e Igor Silani reunidos na organização do Bloco.

Um aspecto que chamou a atenção foi a localização no espaço público escolhida para o desfile do bloco. Naquela vizinhança, funciona até hojen a Biére, que há mais de 5 anos foi estabelecido como um dos primeiros redutos dos cervejeiros artesanais do Vale do São Francisco. “Cerca de três anos atrás houve uma festa de carnaval lá que foi bem bacana e sempre tivemos desejo de repetir. Daí pela disponibilidade e amizade que temos com o pessoal da Biére, escolhemos usar aquele espaço novamente para fazer a Queda 1 do ‘Tu Weiss Cair na Minha IPA’”, disse outra organizadora do bloco, a cervejeira Maria Cecília Vasconcellos.

Os ingressos para o bloco “Tu Weiss Cair na Minha IPA” custam R$80,00 e podem ser adquiridos através do link ou em pontos de venda como o Rock Dog., Doutorado do Chopp e na Biére. Para se servir à vontade de chopp artesanal durante o bloco, o folião ganhará camisa, tirante e caneca customizados para o evento.

 

 

Dobradinha: cerveja do mês e inauguração de BrewPub

A Doutorado do Chopp, cervejaria localizada em Petrolina – PE, inaugurou no último final de semana seu BrewPub. Além de ampliar o repertório de alternativas para os amantes de cerveja artesanal no Vale do São Francisco, a cervejaria passa a oferecer serviços de growler station e taphouse para os  consumidores da região. Paralelamente ao evento, o blog Lupulado elegeu a cerveja do mês do novembro: a Doctor APA.

Três quadros do ambiente interno da BrewPub da Doutorado do Chopp.

Na inauguração, o BrewPub funcionou com quatro torneiras abertas ao público, que ofereciam três estilos da Doutrado do Chopp (Weiss, APA e IPA) e outro (lager) de uma cervejaria convidada, a Capunga (Paulista-PE).

Tap wall da Doutorado do Chopp.

Cervejeiros do Vale do São Francisco marcando presença: PJ (Old Chico), Wal (Maribondo Sam), Vânia (Buquê de Mandacaru) e Luise (Chiochetta Birrifício). Foto: Paulo Júnior (arquivo pessoal).

Os cervejeiros PJ (OLD Chico), Felipe Zoby (Maribondo Sam), ao centro; Igor e Rodrigo (Doutorado do Chopp), nas laterais. Foto: Paulo Júnior (arquivo pessoal).

“Em breve estaremos operando com 8 ou 12 torneiras, sempre abrindo espaço para cervejarias convidadas. O cliente pode vir até aqui durante a semana, em horário comercial, e aos sábados, pela manhã, que estaremos funcionando para abastecer ou despachar growlers (neste caso, o cervejeiro pode trazer seu próprio recipiente de vidro ou usar vasilhames de plástico que serão disponibilizados pela própria cervejaria). Nas noites de quinta, sexta e sábado, oferecemos nossas cervejas em canecas acompanhadas de opções para harmonização, como burgers e espetinhos”, disse Rodrigo Videres, um dos cervejeiros da Doutorado do Chopp.

Visual da área externa.

O BrewPub funciona anexo à fábrica da Doutorado do Chopp, na avenida da Integração, 1554, em Petrolina. Dois espaços podem ser usados pelo público: o deck na área externa e o ambiente interno, que é climatizado. Os clientes podem também conhecer as instalações da fábrica, se assim desejarem.

Clientes aproveitam para conhecer a fábrica da Doutorado do Chopp.

Doctor APA: A Cerveja do Mês

Tradicionalmente, o blog Lupulado faz a indicação de uma cerveja especial por mês, levando em conta critérios como originalidade, sabor, aroma, localização, dentre outros. Faz tempo que pretendíamos explorar um dos rótulos da Doutorado do Chopp para esta seção. No mês de novembro, aproveitando a inauguração do BrewPub para provar o carro-chefe da cervejaria: a Doctor APA.

Doctor APA: explosão de aromas e sabor marcante.

A Doctor APA é uma cerveja no estilo American Pale Ale, que surgiu de um modo inusitado. “A ideia era fazer uma receita de APA para atender o público que não estava acostumado com a nossa IPA, mais encorpada e forte, figurando como uma espécie de ‘cerveja intermediária’. Quando fomos executar essa receita de APA pela primeira vez, não estávamos com fermento indicado; a única opção à mão era um fermento do tipo S-33. Como não tínhamos outra alternativa, pegamos este fermento e fizemos um jogo de temperatura  para compensar, que nos permitiu usar o insumo sem que os ésteres caracteríticos dele competissem com o aroma e amargor do lúpulo. É uma cerveja que tem boa saída, pois não é tão pesada como a IPA”, contou o cervejeiro da Doutorado do Chopp, Igor Veras Silani. No vídeo abaixo, Igor apresenta o carro- chefe da Doutorado do Chopp.

A cerveja é produzida com lúpulos bem aromáticos, como Mosaic e Cascade, apresentando ABV 5,6% e IBU 35. Justamente por conta deste IBU, a Doctor APA possui com amargor de médio para baixo. Apresenta aroma forte e marcante a partir de uma combinação entre cítrico e floral. Produz espuma densa e cremosa formada por bolhas finas, que se ajusta perfeitamente ao corpo opaco de cor âmbar. O resultado é uma cerveja bem refrescante, com aroma e paladar marcantes com notas citradas, além de leve retrogosto que remete às frutas cítricas. A Doctor APA pode ser encontrada nas torneiras do BrewPub da Doutorado do Chopp, ou na fábrica em barril e garrafa.

Alguns dos cervejeiros da Doutorado do Chopp, de camisa escura (esq. para dir.): Igor, Danilo e Rodrigo.

II Festival de Cerveja Artesanal do Vale do São Francisco

Restam poucos dias para a segunda edição do Festival de Cerveja Artesanal do Vale do São Francisco. O evento acontecerá na Chácara Milenium (Estrada das Pedrinhas, Km 2, próximo da Vila Vitória) no dia 17 de novembro a partir das 13 h. No total, 34 cervejeiros da região estarão oferecendo suas criações no sistema “torneiras abertas”: O ingresso dá direito a uma caneca especial e o participante pode se servir à vontade. Até agora foram inscritos 27 rótulos de 22 estilos diferentes de cerveja; no final, o público escolherá os três melhores rótulos servidos no Festival.

A maioria das cervejarias locais já confirmou presença no evento, como a Vale Brewer, Carranca Chapada, Na Tora HmB, Old Chico, Maribondo Sam, Apache’s Beer, Quimera, Number´s Beer, dentre outras. “Além de promover a união entre os cervejeiros da região, este festival é também uma oportunidade para provar vários estilos de cerveja produzidos no Vale do São Francisco. Também é um momento ímpar de interação, no qual o público pode trocar experiências diretamente com o cervejeiro sobre as especificidades de cada rótulo. Este festival oferece a chance de fugir do habitual, colocando o público em contato com receitas não muito comuns, por exemplo, cervejas com adição de frutas, baunilha e até melaço de algaroba”, disse o cervejeiro na Apache’s Beer, Rômulo Bezerra que é um dos organizadores do Festival.

Rômulo Bezerra, cervejeiro na Apache’s Beer. Foto: Luiz Adolfo Andrade

Para Rômulo, a grande novidade na edição deste ano é o maior engajamento de mulheres cervejeiras. “Além da confraria Puro Is`Malte, formada somente por mulheres, esposas de amigos cervejeiros foram pegando gosto pela arte de fazer cerveja e vão levar rótulos próprios para degustação no evento”, revelou.  O petrolinense Thiago Almeida esteve na primeira edição do festival realizada em outubro do ano passado e destacou como ponto alto naquela ocasião o acesso do público às cervejas . “O sistema que eles fizeram para servir as cervejas foi bem organizado, facilitou bastante a circulação do público, bem como a distribuição dos stands das cervejarias que ficaram lado a lado no espaço da chácara. Já fui em outros festivais em Salvador, nos quais foi muito mais complicado para a gente conseguir circular e se servir”, disse Almeida.

Cervejeiros do Vale do São Francisco interagem com público na primeira edição do Festival. Fonte: Rômulo Bezerra/Fotos: Kaio Cads.

O Festival de Cervejas Artesanais do Vale do São Francisco surgiu com o intuito de arrecadar fundos para investir na capacitação dos cervejeiros da região. “A ideia é trazer para cá cursos importantes para atualização profissional do cervejeiro, que são comumente ofertados de forma mais ostensiva nas capitais. Ano passado, o sucesso do festival superou as expectativas e a arrecadação permitiu que a gente trouxesse dois cursos de formação para o Vale”, destacou Rômulo, que confirmou o interesse na realização da terceira edição do festival em 2019 e a criação de uma agenda de eventos para cervejeiros no Vale do São Francisco. “Com certeza o Festival de Cerveja Artesanal do Vale do São Francisco é um evento que vai pegar no calendário da região, a exemplo de outros que caíram no gosto do público, como o Moto Chico”, complementou Thiago Almeida.

Público cervejeiro vai ao delírio na primeira edição do Festival. Fonte Rômulo Bezerra/ Foto: Kaio Cads.

Para harmonização com os rótulos no II Festival de Cerveja Artesanal do Vale do São Francisco, algumas opções de foodtrucks e bikes já estão confirmadas, dentre elas Beer Side (hambúrguer artesanal), Rock Dog (cachorro-quente gourmet), Empadaria do Vale (empadas e tartaletes gourmet) e Vanzo’s (espetinhos, drinks alcoólicos e não alcoólicos). As bandas Dubaia e Classic Rock Club Band fazem o som para embalar os goles. Os ingressos custam 100 reais (primeiro lote) e podem ser adquiridos no St Anthony Beer & Burgers, Beer Side , Vanzo’s Beer e no Rock Dog. O II Festival de Cerveja Artesanal do Vale do São Francisco é promovido de forma independente pelos Cervejeiros do Vale, com patrocínio da Sanauto Peças e Serviços e apoio da Pulp Audiovisual e Conteúdo, Petro Hop, St. Anthony, Beer & Burgers, Rock Dog e Acerva-PE.

Alpha Bier Festival

Aconteceu na última sexta-feira (26) a 2a Edição do Alpha Bier Festival sediado no condomínio Terras Alphaville em Petrolina – PE. Realizado pelo segundo ano seguido e com sua terceira edição em planejamento, este festival vem contribuir para o crescimento do cenário cervejeiro da região, que já conta com eventos tradicionais como o Oktober Fest da Haus Bier, o Festival de Cervejeiros do Vale do São Francisco, dentre outros.

Moradores do AlphaVille em Petrolina e convidados prestigiam evento

Moradores do AlphaVille em Petrolina e convidados prestigiam a segunda edição do Alpha Bier Festival.

Neste ano, o Alpha Bier Festival reuniu associados do condomínio, seus familiares, convidados, mestres cervejeiros e apreciadores de cerveja artesanal.  Para harmonização, a hamburgueria 961 ofereceu cinco opções de burgers e o som ficou por contra da atração local “Temir e Banda”. A Vintage Tattoo e Barber Shop disponibilizou aos presentes serviço gratuito de barbearia além de realizar agendamento de outros, por exemplo de tatuador. “É o primeiro condomínio na região a fazer um festival assim. Um dos objetivos é familiarizar o público, neste caso os associados do Alphaville e convidados, com a cultura da cerveja artesanal”, disse o cervejeiro da Maribondo Sam Felipe Zoby.

Os cervejeiros da Maribondo Sam Felipe Zoby e Wal Maribondo (esq.).

Três cervejarias do Vale do São Francisco estiveram presentes, cada uma disponibilizando rótulos na torneira e em garrafa. A Na Tora HmB apresentou a witbier Chacrett (torneira) e a Demônia (garrafa). A cervejaria Doutorado do Chopp levou em garrafa seus quatro rótulos tradicionais – Weiss, Session, APA e IPA – sendo que o primeiro e o último também estavam disponíveis na torneira.

Da direita para esquerda: Lucyo e Rodrigo (Doutorado do Chopp), Ricardo (Du Pappi) e Caio.

A Maribondo Sam disponibilizou nas torneiras os estilos blonde ale “Alpha Blonde” e weiss com gengibre; na garrafa, ofereceu as cervejas Maribondo APA e IPA, além da trappist Padim Cicerista. “Procuramos mesclar a oferta trazendo estilos como IPA e APA, para satisfazer um público mais exigente, e outros mais leves, procurando atender justamente a parcela que não tem tanto hábito de consumir cerveja artesanal, mas aprecia regularmente as opções industriais servidas na maioria dos bares da região. Desta maneira, realizar um festival dentro de um condomínio é também uma forma de estimular os cervejeiros da região a produzir visando o público ainda sem tanto conhecimento da cultura cervejeira”, complementou Zoby.

Rômulo (dir.), cervejeiro na Apache Beer, ajuda o público na escolha dos rótulos.

Para o publicitário do Terras Alphaville, Yuri Leite, a segunda edição do Alpha Bier Festival é mais um evento dentre outros que ocorrem regularmente no condomínio. “Percebi que vários dos nossos associados eram cervejeiros; houve portanto o interesse mútuo de realizar o nosso próprio festival. A rede Alphaville no Brasil tem a preocupação de criar eventos voltados para o bem-estar de nossos associados”, destacou Leite.

Chapa quente: Hambúrgueres fazem harmonização com as cervejas artesanais

A associada Rosângela Jacó disse que o festival é muito interessante para complementar o lazer do morador. “Aqui já temos outros eventos, mas uma situação como esta é muito legal pois estimula uma interação entre os moradores”, destacou Rosângela. Para outro associado, Luiz Roma, “um evento como este, além de contribuir para nosso bem-estar, fortalece o sentido de comunidade, de companheirismo, algo que tem sido perdido hoje em dia”.

Os organizadores do Alpha Bier Festival informaram que entre 250 e 300 pessoas compareceram ao evento, consumindo cerca de 250 litros de cerveja. A terceira edição do Festival, ainda sem data oficial, deverá acontecer no primeiro semestre de 2019.