A Cervejaria Rodada, situada em Luiz Eduardo Magalhães, importante município no oeste baiano, lançou uma proposta fundamentada na sustentabilidade, um dos tópicos que figuram na maioria dos debates sobre negócios e empreendedorismo no século XXI. A sua fábrica, considerada uma das maiores da Bahia, com produção de 50 mil litros/mês e capacidade de chegar até 80 mil litros/mês, possui um sistema de tratamento constituído por um processo físico-químico, seguido de processo biológico. No local, foi criada uma Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) onde os resíduos líquidos da cervejaria são tratados e usados para irrigação. A ETE permite que esses resíduos sejam lançados no curso d’água, reduzindo consideravelmente o impacto que é gerado no ambiente. Além disto, os resíduos orgânicos do malte são usados na pecuária, especialmente no tratamento dos animais.
Para um dos sócios da Cervejaria Rodada, Rui Gengnagel, “a conscientização em prol da sustentabilidade é possível com a percepção e entendimento do real valor do meio ambiente nas vidas das pessoas. O que para muitos é considerado lixo, esses resíduos são utilizados por nós para diminuir os riscos ambientais e, consequentemente, ajudar a sociedade”.
A Cervejaria Rodada foi criada há pouco mais de um ano no oeste baiano pelos sócios Rui Gengnagel, Ismaile Sullivan e Tiago Lucas, que é o mestre cervejeiro. A cervejaria marcou presença em Salvador no último Pilsner Fest, realizado em maio de 2022. Possui como carros-chefes as cervejas Rodada Pilsen e Gold (session IPA). “Queremos que as pessoas tenham acesso a uma cerveja boa, com preço legal, sem esquecer também dos impactos ambientais. E assim vamos ajudando a expandir esta ideia”, finalizou Tiago.